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quinta-feira, 28 março 2024

Igreja em São Paulo propõe o fim do uso de títulos religiosos por candidatos

Culto na Catedral Evangélica de São Paulo, no lançamento do "Reforma Brasil"

É uma das sugestões da Primeira Igreja Presbiteriana Independente, a mais antiga do Estado. A instituição lançou nesta terça (31) o Reforma Brasil. Um movimento apartidário em defesa da Reforma política.

Um culto aconteceu no templo da Catedral Evangélica de SP com a presença de várias lideranças religiosas da capital paulista, sociedade civil, Ordem dos Advogados do Brasil, Associação Comercial de SP e do renomado jurista Modesto Carvalhosa.

Foram divulgadas sete propostas. Entre elas o fim do foro privilegiado, limite para a reeleições de deputados e senadores, fim das emendas legislativas, foro distrital. Também faz parte a redução da influência do dinheiro nas eleições, aprimoramento dos mecanismos de nomeação para o Judiciário.

Em um dos pontos do texto é mencionado sobre a política brasileira atual. O trecho descrito compara a situação do país a um “vale de ossos secos”. O que significa um “território dominado por legiões de mortos-vivos, instalados no centro do poder”.

O documento foi publicado nas redes sociais com as declarações do pastor titular da igreja, Valdinei Ferreira sobre o movimento: “A crise que vivemos é estrutural, não há uma saída pela direita ou pela esquerda. Precisamos de uma reforma das regras do jogo político”.

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O manifesto do Reforma Brasil propõe também que aqueles que desejam se candidatar a cargos públicos não possam mais usar títulos eclesiásticos como “bispo”, “pastor”.

Igreja em São Paulo propõe o fim do uso de títulos religiosos por candidatos
Pastor Valdinei Ferreira, da Igreja Presbiteriana Unda de São Paulo apresentando o “Reforma Brasil”
“Seriedade” de Políticos

Segundo pastor, a ideia não é impedir que alguém seja candidato utilizando seu título religioso, mas alertar que esse uso seja reservado às finalidades religiosas: “Nós repudiamos essa mistura indevida entre religião e política. O uso eleitoreiro dos títulos religiosos não presta nenhum serviço positivo à democracia”, justificou.

Ele ressaltou ainda que a igreja não tem atualmente “nenhum interlocutor” na bancada evangélica. Grupo que reunia 21 membros em 1994 na Câmara dos Deputados e hoje conta com cerca de 85 dos 513 parlamentares. “Nossa intensão é conversar com todos os candidatos para discutir esses temas e pedir deles um posicionamento”, declarou.

A iniciativa foi aprovada por muitos cristãos. Na página da igreja na internet foram vários comentários a favor do movimento: “Todas as igrejas Evangélicas, principalmente as tradicionais advindas da Reforma protestante deve se manifestar e se posicionar contra tudo o que tem ocorrido no Brasil, de forma depravada. Juntos somos fortes, povo de Deus”, disse Rita Alves.

Para ter acesso na íntegra do projeto Reforma Brasil acesse o site aqui.

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