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quinta-feira, 28 março 2024

Idosa evangeliza em aeroporto de Brasília há 23 anos

AEROPORTO

Isaura Lima Lopes, de 83 anos, está no Aeroporto JK, em Brasília, desde 1993. Local onde ela escolheu para morar.

O Aeroporto Juscelino Kubitschek convive, desde 1993, com uma figura que já é conhecida entre os trabalhadores do local. Isaura Lima Lopes, de 83 anos, escolheu morar no aeroporto e fez dele seu espaço de evangelização.

O aeroporto recebe, diariamente, cerca de 50 mil passageiros. Mesmo assim, Isaura é reconhecida pelos funcionários e pela Inframérica, empresa que administra as instalações há 5 anos. No entanto, a história anterior de Lopes é pouco detalhada.

LIMITAÇÃO

Idosa evangeliza em aeroporto de Brasília há 23 anosIsaura possui deficiência auditiva e não ouve desde os 38 anos de idade. No aeroporto, carrega Bíblia, cartazes, e fala alto sobre sua fé para as pessoas. E, para dialogar com ela, é preciso escrever em um pedaço de papel.

Pernambucana nascida na cidade de Goiana, Isaura não possui contato com a família. Foi noiva duas vezes, mas não se casou. De acordo com o jornal Metrópoles, sua mãe morreu quando tinha 11 anos de idade.

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“A partir daí, comecei a servir a Deus e costumo dizer que sou guiada por Ele”, disse.

Passou 40 anos de sua vida transitando entre várias cidades até que, em 1992, chegou no Distrito Federal.

As primeiras visitas ao aeroporto eram de horas, até que se estabeleceu em definitivo. Ela conta que também possui uma quitinete alugada na cidade de Valparaíso, no entorno de Brasília.

“Tem um ano e quatro meses que não vou em casa. Tudo que preciso está comigo. Estou aqui porque o Senhor me disse para vir falar neste lugar, pois os ricos passam por mim todos os dias. São pessoas que não querem saber de Deus, somente de dinheiro e das coisas terrenas”, disse.

Isaura frequenta uma panificadora dentro do aeroporto, e a gerente Damyres Cavalho afirma que a idosa cuida da higiene.

“Ela não é pedinte. Só usa o aeroporto para pregar. Todos aqui a conhecem”, contou.

SER MISSIONÁRIA

Isaura afirma que recebeu um chamado para ser missionária em 1953, quando tinha 19 anos e que sobrevive do salário mínimo que recebe da aposentadoria. Quando o valor acaba, passageiros doam para lhe ajudar.

“Nunca passo necessidade. Tem sempre alguém que me ajuda. Não peço nada a ninguém, mas o Senhor toca o coração das pessoas e elas trazem pra mim”, afirmou Isaura.

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