Gilmar Mendes manda soltar três investigados da Lava-Jato do Rio
O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), mandou soltar três executivos presos no começo de julho durante a Operação Ressonância, um dos desdobramentos da Lava-Jato no Rio de Janeiro. Ação tem foco no setor de saúde.
Daurio Speranzini Junior, executivo da GE e ex-executivo da Philips; Miguel Iskin, da Oscar Iskin; e Gustavo Stellita, sócio de Iskin em outras empresas. Apesar de terem sido soltos, eles terão que cumprir apenas duas medidas restritivas. Estão proibido de manter contato com os demais investigados por qualquer meio. Não poderão deixar o país e terão que entregar o passaporte em até 48 horas.
As prisões foram decretadas pelo juiz federal Marcelo Bretas. E foi um pedido do Ministério Público Federal (MPF). No caso do executivo da GE, os investigadores disseram que foi apreendido na sua residência um dossiê referente a Israel Masiero, ex-funcionário da Philips que denunciou um esquema de cartelização no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). Isso indicaria que Speranzini poderia pôr em risco a investigação. Um outro documento, de 2016, mostraria a contemporaneidade dos fatos, justificando a prisão neste momento.
Investigados soltos
Ao todo, o ministro Gilmar Mendes já determinou a soltura de 37 investigados da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro e de seus desdobramentos. As liberdades foram concedidas entre abril de 2017 e esta terça-feira (07).
Veja os investigados que foram soltos
*Com informações de O Globo
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