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sexta-feira, 19 abril 2024

Feliz Ano Novo!

Quando me envolvi em pensamentos sobre o que seria mais oportuno compartilhar com os leitores de Comunhão, optei por pesquisar na web sobre as profecias para 2012. Há muitos sites e blogs de influência cristã, bem como de linhas de pensamento, em que cada um traça a sua meta profética: “Ano de Edificar Relacionamentos”, “Ano de Prosperidade e de Sucesso”, “Ano do Despertar de um Povo que Atende ao Chamado de Deus”, “Ano dos Novos Começos”, dentre muitos.
Em contrapartida, falam-se das sete profecias maias alusivas a 2012 e publicou-se pela revista Exame um artigo sobre “As dez ameaças que pairam sobre o mundo em 2012”. Estas seriam: rumores sobre o fim do mundo; temor pelo equilíbrio da economia global; temor de novos conflitos no Oriente Médio, ante a inabilidade das grandes potências para assumir novos riscos, fenômeno já denominado de G-Zero; crise na zona do euro; eleições nos Estados Unidos; transição no governo da Coreia do Norte; tensões no Paquistão; política externa controversa por parte da China e sua tensão com os Estados Unidos; a Irmandade Muçulmana, a Primavera Árabe e a transição de governo no Egito; sedimentação do governo populista na África do Sul; e eleições na Venezuela.
Então, se por um lado vemos expressões proferidas no Monte da Religião, cujo propósito é estabelecer metas institucionais desafiadoras, impulsos de fé, chamado para o tempo novo, posicionamentos para as mudanças etc., por outro lado vemos o Monte da Mídia infundindo temores, promovendo uma discussão sensacionalista e perigosa. Um dia desses, a revista Época publicou uma entrevista com um psicólogo norte-americano que destacou o risco a que a sociedade global se expõe diante de tantas informações, boas e más, cuja doença resultante seria uma espécie de “transtorno bipolar global”.
Se não tomarmos cuidado, seremos vitimados e estaremos alterando o humor na medida em que experimentamos tamanho volume de informações, sem que sejam filtradas pelo filtro da Palavra de Deus.
Tanto a temática da responsabilidade social quanto a da sustentabilidade passam pela responsabilidade pessoal, e esta tem a ver com a forma como nos deixamos governar por Deus. Quando Deus nos governa, as metas proféticas se tornarão factíveis por causa da fidelidade com que respondemos ao anseio do Senhor, nos posicionaremos mais adequadamente ante os temos que a mídia impõe sobre a sociedade e não temeremos em relação à iminente volta de Jesus, que pode ser a qualquer momento.
Assim, poderíamos imaginar algumas “crises para 2012”:
• Assumir corretamente o meu papel no âmbito da minha família.
• Cumprir o mandamento relativo ao amor com todas as pessoas.
• Renunciar a toda sorte de palavra e comportamento que causem prejuízo ou ofensa a outras pessoas.
• Ser fiel ao Senhor e me ajustar adequadamente ao Corpo de Cristo, que é a Igreja.
• Eliminar atitudes contrárias à sustentabilidade do planeta.
• Usar com mais intensidade a cortesia, a gentileza e as “palavrinhas mágicas”, como “com licença”, “por favor”, “muito obrigado”, etc.
• Ser um profissional eficaz e cumpridor das minhas responsabilidades, tornando-me modelo entre meus pares.
• Desenvolver um relacionamento amistoso com todos os vizinhos, fazendo da minha casa uma “agência” do Reino de Deus.
• Usar de lisura e boa-fé nos negócios, nos estudos e em tudo em que me envolver.
• Manifestar cada fruto do Espírito, conforme Gálatas 5.22-23.
• Ser um agente de transformação.
Nisso pensai!

João Carlos Marins é pastor e consultor em sociossustentabilidade

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