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quinta-feira, 28 março 2024

Exposição em Escola mostra páginas da bíblia queimadas e rasgadas

Folhas da Bíblia rasgadas durante Exposição na Escola

Uma exposição de arte feita por alunos de uma escola pública, em Cambé, no Paraná, acabou gerando polêmica na comunidade. Mostra tem Páginas da Bíblia queimadas e rasgadas. Pais de alunos já registraram queixas.

A exposição tem a supervisão dos professores da Escola. A mostra fazia apologia ao aborto e ao suicídio.

Entre as cenas da exposição, bonecas (simbolizando crianças e bebês) são exibidas enforcadas, ao lado de páginas da Bíblia rasgadas. E manchetes de abusos sexuais cometidos por padres e pastores são coladas sobre uma Bíblia queimada. Em outra parte, uma corda que seria usada para alguém se enforcar é colocada em meio a cartazes que dizem: “Solução para os seus problemas?” e “Solução para os seus defeitos?”.

Incomodados com a exposição, um grupo de pais procurou a delegacia da cidade e registrou um boletim de ocorrência. “Estas cenas agridem qualquer ser humano e que busca a Palavra de Deus e tem esperança nela. […] A criança ali, na sua passagem pela escola, dentro do refeitório, isso é inconveniente. Eu queria perguntar para o nosso prefeito de Cambé, aos nossos governantes, o que está acontecendo dentro das nossas escolas. O que estão ensinando para as nossas crianças?”, desabafou Toni Eferson, pai de um dos alunos da instituição.

O delegado considerou que o evento tinha uma abordagem inadequada. A direção da escola foi intimada a prestar depoimento. Pais e alunos também foram ouvidos. A denúncia foi encaminhada ao Ministério Público. E chegou também à CPI dos Maus Tratos a Crianças e Adolescentes, do Senado Federal.

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O presidente da comissão, senador Magno Malta (PR-ES) se pronunciou pelas redes sociais. Afirmou que os diretores da escola serão intimados a depor na CPI: “Criminosos travestidos de professores ensinando às crianças como se suicidar, como fazer aborto. É uma coisa violentíssima contra os nossos filhos”, ressaltou.

Outro lado

O diretor e a professora responsável pela Exposição da Escola foram afastadas dos cargos. A direção da instituição divulgou uma carta para a comunidade.

“Durante as aulas, a professora procurou apresentar a proposta dessa corrente artística, pedindo aos alunos que escolhessem temas que lhes incomodassem em seu cotidiano. A intenção era promover a reflexão filosófica, histórica, sociológica e a mediação didática sobre eles. Os temas escolhidos pelos estudantes foram: a pedofilia, o suicídio e o aborto. Após a seleção dos assuntos, uma turma realizou pesquisas e debates”.

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