O estudo foi publicado pela Public Library of Science (Plos), em dezembro do ano passado. Mostra que frequentar ambientes religiosos ajuda a viver mais.
Pesquisadores da Escola de Saúde Pública Emory Rollins analisaram 18,3 mil pessoas na faixa dos 50 anos. Foi identificado os possíveis impactos da religião nos índices de mortalidade. A avaliação foi realizada por 10 anos.
Os resultados mostram como aqueles que frequentam um culto religioso pelo menos uma vez na semana, possuem um risco de mortalidade 40% inferior a quem não tem essa prática.
Outra conclusão é que os frequentadores mais assíduos possuem menos chance de fumar ou ingerir bebidas alcoólicas. E são mais propensos a fazer atividade física e as consultas médicas necessárias.
O professor de Medicina pela Universidade de Roma, Raffaele Antonelli, diz que “a religiosidade ativa é uma marca que caracteriza uma população onde há menor risco de morte, devido a diversos fatores de proteção, como um estilo de vida melhor e uma propensão maior a relações sociais”.