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quinta-feira, 28 março 2024

A 1ª estudante graduada com Síndrome de Down no Pará

Foto: Notícias Adventistas

Marina Gutierrez, que é adventista, está entre as 74 pessoas com a síndrome que estão cursando ou já se formaram no ensino superior no Brasil

No dia Mundial da Síndrome de Downda uma história emocionante. A estudante Marina Gutierrez entrou para a história no Pará ao se tornar a primeira estudante com Síndrome de Down a se formar no Ensino Superior. Ela é uma e uma das 74 pessoas, também com Down, que estão cursando ou já concluíram a graduação no Brasil.

Marina começou a sonhar com a faculdade ao ver o irmão, seis anos mais velho, ser aprovado no vestibular. E ela conseguiu. Em fevereiro, a família celebrou a sua formatura em Gestão de Recursos Humanos, aos 19 anos de idade.

Da faculdade, Marina leva boas lembranças, especialmente da amizade com professores. Agora, além de trabalhar na empresa do seu pai, ela quer seguir com outros projetos, como cursos de maquiagem e pintura. Aliás, estes são seus hobbies preferidos.

Os pais enxergam a graduação da Marina como uma conquista. “Eu tenho muito orgulho dela! E fico muito feliz sabendo que proporcionamos para ela todas as alegrias que um jovem pode querer. Ela terminou os estudos, passou num vestibular e agora se formou!”, relata Marília, que define a filha como uma pessoa “amorosa, carinhosa e sensível”.

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A 1ª estudante graduada com Síndrome de Down no Pará
Marina com a família na formatura. Foto: arquivo pessoal
Desafios 

Apenas na sala de parto os pais da Marina descobriram que o seu bebê nascera com Síndrome de Down. “É uma coisa que ninguém espera, porque a gente faz os exames e não dá nada”, lembra Marília. “Tivemos aquele choque, mas recebemos muito bem, graças a Deus. E eu fui à luta mesmo. Pensei que ela iria se desenvolver, e que eu iria fazer de tudo para isso. E foi o que aconteceu”, completa.

Com a chegada de Marina, a rotina da casa mudou. Um dos desafios foi a escola. A jovem foi estudar na Colégio Adventista de Belém (PA). “Eu fui recebida pela coordenadora. Ela me disse que já havia um aluno com Síndrome de Down. E isso foi uma coisa boa, porque não era uma novidade para a escola, então, eles estavam preparados pra receber a minha filha”.

Outra dificuldade foi a entrada na faculdade, “porque tem pessoas positivas e outras negativas. Eu cheguei até a uma psicóloga que disse: ‘por que você não coloca a Marina no ensino técnico? Na faculdade acontece tanta coisa!’ Isso desestimula um pouco; a gente fica com medo de acontecer alguma coisa”.


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