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terça-feira, 16 abril 2024

Estão querendo acabar com os dízimos!

Quando as duas grandes forças do Campeonato Brasileiro 2012 se enfrentavam, aconteceu um lance que deixou a crônica esportiva apreensiva divergente da arbitragem. O presidente do clube que se sentiu lesado, disse: “Eu pensava que já tinha visto de tudo no futebol”. Esta é a frase que tem agonizado o meu coração! Eu pensava que já tivesse lido e ouvido quase todas as aberrações quanto a um dos temas mais polemizados em toda a história bíblica, “os dízimos e as ofertas”. Ledo engano!

As redes sociais estão cheias tanto de líderes que no passado influenciaram de maneira vital a Igreja Evangélica, quanto de outros que eram vistos como referenciais há tão pouco tempo, mas que “de repente mudaram de ideias”. O que ensinavam e provavelmente praticavam agora “tudo é relevante”, o que deixa clara a necessidade de tais mentores desejarem agradar ao secular.

Recentemente, um amigo de ministério enviou-me um e-mail com um link de um “teólogo” respondendo perguntas sobre o dízimo, que causou a maior confusão no meio evangélico (www.portal.creio.com.br). Como já tinha ouvido um desses “pregadores” em um vídeo no YouTube, mais outro pregador através de amigos de ministério, a minha reação foi de indignação – como a do profeta Malaquias, duro, firme e direto – pedindo um direito de resposta àquele portal, onde um teólogo estava depreciando a Palavra de Deus.

Vejam as afirmações:
1. O dízimo necessariamente não tem que ser avaliado por um percentual; quem manda é “coração”.
2. O dízimo é para servir como distribuição de riquezas;
3. O dízimo em tese deve ser entregue na igreja, mas as pessoas podem distribuí-lo quanto melhor;
4. O dizimista, caso fique apertado um ou alguns meses, não precisa acertar; Deus “entende” tal situação.
5. O dízimo foi instituído para o povo judeu. Tempo da lei. Estamos no tempo da graça, e por aí vai…
Detalhe, quase todos os argumentos são dos próprios “mentores”… Bíblia que é bom mesmo, nada tem. Quando ela é citada, tais argumentações usam textos fora do contexto ou absurdamente alienados ao tema do dízimo ou das ofertas.

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Quem afirma que o dízimo não significa 10% de tudo não tem intimidade com o dicionário, muito menos com a Bíblia. Se dízimo não é a décima parte de um valor, a palavra perde seu sentido (Lv 27.32). A Bíblia afirma que o dízimo é para o sustento daqueles que obram integralmente no ministério; no Antigo Testamento era para a classe levítica, que tirava o dízimo para os sacerdotes (Nm 18.21, 23-28), e um terceiro dízimo que era recolhido de três em três anos para os órfãos e viúvas (Dt 26.12). Mais à frente, o profeta Malaquias afirmou que o dízimo é para o sustento ministerial (Ml 3.10).

No Novo Testamento, Paulo e o Senhor Jesus afirmaram que os que ministram do altar devem viver do altar (I Co 8.13-14; I Tm 5.17). Lugar de entrega dos dízimos? As primícias trarás a casa do Senhor teu Deus (Ex 34.26; Dt 12.6,11). Quem sai distribuindo o dízimo como se fosse “o homem bonzinho da barba branca” está vivendo perigosamente. Deus jamais autorizou um dizimista a administrar os dízimos. Se um cristão é um péssimo administrador, vai ficar apertado financeiramente mesmo, se não vier o pior. Deixou de devolver o dízimo por “apertos”? Se vira! (Lv 27.31). O dízimo foi instituído para os judeus? Que boa notícia, Jesus o Nazareno, Rei dos Judeus; sou discípulo de Jesus, sou Seu imitador.

No monte Calvário havia três cruzes, dois ladrões, um à esquerda e outro à direita. Se Jesus não fosse dizimista, seria ladrão (I Co 5.11, Ml 3.8-9), nesse caso, jamais poderia ser o nosso Salvador. Ele era perfeito e mesmo o dízimo passando também pela lei, Ele disse: “Eu vim cumprir toda a lei” (Mt 5.17). Quer um conselho? Estude mais a Bíblia e evite perder o seu tempo nessas redes sociais com pessoas que sabem “tudo”, menos de Bíblia quando o assunto são dízimos e ofertas (Mc 12.24).

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