A Escola corânica é o ensino muçulmano para população. Apesar da iniciativa governamental que tende a melhorar o país, também há tentativa de islamização, que é um risco para os cristãos
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Quase 400 escolas foram fechadas no centro do Mali desde que os militantes islâmicos expandiram a área de atuação do deserto norte, onde se estabeleceu após uma insurgência em 2012, a direção às regiões mais densamente povoadas de Segu e Mopti. Soldados e membros da missão de paz da ONU foram mortos em emboscadas em uma área cuja população é de 6 milhões. Hoje há mais ataques nas regiões de Mopti e Segu do que nas cinco regiões do norte juntas.
Cristãos no Mali
O país da África Ocidental ocupa a 32ª posição na atual Lista Mundial da Perseguição. A maioria da população é composta por muçulmanos, fortemente influenciados pelo sufismo, uma corrente mística e contemplativa do islã. A igreja no Mali é composta por comunidades cristãs históricas, cristãos ex-muçulmanos e cristãos protestantes não tradicionais.
A maioria dos cristãos vive no sul do país. Em 2012, a região norte foi capturada pela insurgência separatista tuaregue. Um califado do Estado Islâmico foi estabelecido no Norte do Mali, com um regime estrito baseado na sharia (lei islâmica).
Vários ataques aconteceram. Igrejas e edifícios foram destruídos com o objetivo de erradicar o cristianismo daquela região. Desde então, os grupos radicais têm se espalhado rapidamente pelo país e os cristãos são constantemente atacados pelos militantes islâmicos.
Com informações da Missão Portas Abertas