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sexta-feira, 19 abril 2024

Dom da Cura – Uma habilidade dada por Deus

O poder do tratamento físico, emocional e espiritual

Nesta edição, a Revista Comunhão dá continuidade à série sobre dons espirituais abordando o Dom da Cura, uma habilidade dada por Deus para tratar males físicos da vida, emocionais e espirituais

“E percorria Jesus toda a Galileia, ensinando nas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, e curando todas as doenças e enfermidades entre o povo” (Mt 4:23). Esse trecho no Novo Testamento na Bíblia comprova as inúmeras curas realizadas por Jesus no Seu ministério. Mas também antes, no Velho Testamento, como depois da Sua morte e ressurreição até os dias de hoje, são muitos os testemunhos semelhantes.

Dentro dos nove dons descritos pelo apóstolo Paulo na carta aos Coríntios, a cura está descrita no plural. Isso porque, segundo o pastor da Assembleia de Deus de Vila Independência, em Cariacica, Eduardo do Carmo Menegone, existe variedade dessas manifestações.

“Todo crente deve orar pedindo saúde para os enfermos. Como resposta às orações, eles podem ser curados. Entretanto, quando se fala em dons de curar, fala-se de uma operação sobrenatural que serve como sinal.

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Esse dom é de especial valor para os evangelistas, cuja missão é atrair o povo ao Evangelho. Obviamente, nem todas as pessoas serão curadas. Nos dias de Jesus e dos apóstolos, muitos continuaram enfermos (II Tm 4:20).

Devemos entender e respeitar a soberania divina. Os milagres não devem servir de marketing denominacional. Nossa fé não deve estar fundamentada em milagres, mas em Cristo e na doutrina apostólica.

As curas devem glorificar a Deus e servir de sinal”, explica. Os dons de curar são acompanhados da fé, porque sem ela tanto o profeta quanto o enfermo não conseguem alcançar a manifestação do Espírito Santo, como explica o líder do Ministério Gileade, apóstolo Paulo Macedo.

Companheiro da fé
“É necessário ter fé plena para que a cura aconteça. Hebreus 11:6 diz claramente: ‘Ora, sem fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de Deus creia que Ele existe, e que é galardoador dos que O buscam’. Cura divina é um presente de Deus para a humanidade. Presente é galardão, e para sermos presenteados ou galardoados, é necessário antes crer”, destaca.

Também em Tiago 5:14-15 vemos: “Está doente algum de vós? Chame os anciãos da igreja, e estes orem sobre ele, ungido-o com óleo em nome do Senhor; e a oração da fé salvará o doente, e o Senhor o levantará; e, se houver cometido pecados, ser-lhe-ão perdoados”. Observamos que os profetas da cura precisam ter a companhia da fé para que o dom se cumpra.

O apóstolo Paulo relembra um episódio durante o ministério de Jesus, em que um menino não foi liberto da doença por conta da incredulidade do povo. “O versículo de Mateus 13.58 diz: ‘E não fez ali muitas maravilhas, por causa da incredulidade deles’. Isso aconteceu em Nazaré, a própria cidade de Jesus, onde as pessoas O viram menino, conheciam Seus pais e irmãos. Sendo assim, o povo daquela cidade não O honrou e não O respeitou como profeta. Foram incrédulos ante a unção e poder de Deus presentes na vida de Jesus. Jesus tinha fé, e o povo (doentes, necessitados, miseráveis) não. Por isso, Jesus não fez muitos milagres ali, comprovando que a fé precisa vir do profeta e também do doente para que haja cura”, salienta.

São muitos os casos emblemáticos narrados na Bíblia e lembrados diariamente pelos pastores em suas pregações, como o da cura de Naamã (II Reis 5), que estava enfermo por conta da lepra. Deus então manda que ele mergulhe no Rio Jordão por sete vezes.

Há ainda a cura do rei Ezequias (Isaías 38), que recebeu o decreto de morte trazido pelo profeta Isaías e ao virar para a parede orando, pedindo misericórdia, Deus dá a ele mais 15 anos de vida. Os dois casos são relatados no Velho Testamento.

Mas nada disso é comparado aos inúmeros feitos realizados por Jesus no Novo Testamento, como em relação à mulher do fluxo de sangue (Lucas 8:43-48), que em meio à multidão tocou na roupa de Cristo e foi curada da hemorragia que convivia havia 12 anos.

E isso tudo acontecia enquanto Ele se encaminhava para a casa de Jairo, onde ressuscitou sua filha.

Ontem, hoje e sempre
Há tantas outras histórias que vieram através das mãos de apóstolos como Pedro e Paulo na Igreja Primitiva, usados pelo Espírito Santo, da mesma forma que são manifestadas no meio da Igreja de hoje, conforme explicam os pastores. “Acredito plenamente na atualidade de todos os dons espirituais. Eles são repartidos pelo Espírito Santo aos crentes, independentemente de cargos ou posições eclesiásticas. Onde estiver uma igreja evangelizadora, ali haverá manifestações integrais dos dons de curar”, ressalta o pastor Eduardo Menegone.

“Acredito que temos o dom de cura, como sempre, pois,

Nosso Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente. Jesus disse em Mateus 24.35: ‘Céu e terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar’. Sendo assim, a mesma unção que operou em profetas, apóstolos, homens e mulheres de Deus relatados na Bíblia opera em nós hoje, nada mudou”, afirma o apóstolo Paulo Macedo.

A prova está em casos como o de Flávia Pelisson, que tinha decretado por meio de diversas ultrassonografias que sua filha, Elisa, nasceria com síndrome de Down. Mas a oração de pastores e membros da igreja fizeram com que a menina nascesse sem qualquer problema. “Eu teimei com os médicos que minha filha estava curada, porque Deus falou, e eles não acreditavam em mim, me achavam ousada em dizer isso sendo que não há cura para Down. Deus me honrou, e minha filha nasceu perfeita, sadia e linda”, contou.

Já a estudante Alane Souza Costa, de 18 anos, teve um câncer de mama comprovado por mamografia, que desapareceu por meio da imposição de mãos do apóstolo Paulo Macedo. “O Senhor me mostrou que me curou, e eu creio naquilo que Ele falou”, ressalta.

O que fica evidente é que o dom de curar é uma maneira de Deus mostrar sua onisciência e sua onipresença divina, servindo de sinal para a Igreja hoje e sempre. Na próxima edição, vamos falar sobre o dom de maravilhas.

A MATÉRIA ACIMA É UMA REPUBLICAÇÃO DA REVISTA COMUNHÃO. FATOS, COMENTÁRIOS E OPINIÕES CONTIDOS NO TEXTO SE REFEREM À ÉPOCA EM QUE A MATÉRIA FOI ESCRITA.

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