Sessão solene foi no plenário da Câmara, em Brasília. Deputados ressaltaram importância dos ensinamentos da Bíblia. Livro é o mais vendido do mundo.
As escrituras sagradas foi o centro das atenções no plenário da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (06). O Dia da Bíblia é comemorado no segundo domingo de dezembro. Mas as homenagens foram antecipadas. Deputados discursaram afirmando a importância da bíblia para a sociedade.
“Deus nos amou tanto que desejou que os seus ensinos fossem revelados a nós pela escrita. Não há nenhum livro mais importante do que a Bíblia. Ela não é a minha palavra, é a palavra de Deus que nos leva à eternidade”, afirmou deputado João Campos (PRB-GO).
A bíblia é o livro mais vendido do mundo. Apesar disso é o mais combatido. “Foi o livro mais perseguido e ainda é objeto de intolerância religiosa. Já foi queimada, rasgada e abandonada”, declarou o deputado Antônio Jácome (PODE-RN).
O presidente da câmara, Rodrigo Maia, não participou da seção. Mas enviou mensagem ao plenário. Ele afirmou que a Bíblia tem regras de convivência familiar em sociedade, normas de respeito ao próximo e às autoridades. “A leitura da palavra sagrada estimula a seguir os ensinamentos de adoração a Deus”, disse a mensagem.
Dia da Bíblia
No Brasil, o Dia da Bíblia passou a ser celebrado em 1850, com a chegada dos primeiros missionários evangélicos que aqui vieram semear a Palavra de Deus. Durante o período do Império, a liberdade religiosa aos cultos protestantes era muito restrita. O que impedia que se manifestassem publicamente. Por volta de 1880, esta situação foi se modificando. E o movimento evangélico, juntamente com o Dia da Bíblia, se popularizou.
Pouco a pouco, as diversas denominações evangélicas institucionalizaram a tradição do Dia da Bíblia, que ganhou ainda mais força com a fundação da Sociedade Bíblica do Brasil, em junho de 1948. Em dezembro deste mesmo ano, houve uma das primeiras manifestações públicas do Dia da Bíblia, em São Paulo, no Monumento do Ipiranga.