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sábado, 20 abril 2024

Camarões – Cristãos pedem o fim da violência no país

Exército está transformando igrejas em `quartéis´. E os cristãos são massacrados no país.

“Precisamos de paz e da intervenção das Nações Unidas. Muitas pessoas morrem todos os dias, casas e aldeias são queimadas, há pessoas famintas e também aquelas que se refugiam na Nigéria. Nós não temos voz em nosso país”.

Esta foi a declaração de um cristão metodista, que teve sua identidade preservada por questões de segurança, à agência ‘Protestant Digital’.

É que o país vive uma onda de violência. Várias igrejas evangélicas estão sendo transformadas pelo exército em quartéis militares. E por sua vez, os crentes estão sendo massacrados.

Segundo informações publicadas no jornal The Christian Post, centenas de pessoas foram mortas este ano, enquanto dezenas de milhares foram forçadas a fugir como refugiados. Cerca de 50 escolas primárias e secundárias e hospitais cristãos foram afetados, enquanto pelo menos quatro igrejas foram convertidas em quartéis militares.

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“Há frequentemente tiroteios entre diferentes forças, e uma bala perdida pode matar um menor”, acrescentou o cristão.

Cerca de 78 crianças chegaram a ser sequestradas por homens armados das milícias de Ambazônia, de uma escola dirigida pela Igreja Presbiteriana. Elas foram devolvidas no início de novembro. Por conta da violência, a escola deve fechar em breve.

“Elas parecem cansadas e psicologicamente torturadas. É lamentável que tenhamos que fechar a escola e enviar 700 crianças para casa, disse Forba. A segurança deles não é garantida pelo Estado e os grupos armados constantemente os atacam e sequestram”, disse Fonki Samuel Forba, moderador da Igreja Presbiteriana do país.

Em outubro, por ocasião de um feriado bancário comunitário, Forba declarou em um comunicado:

“Não podemos ter uma celebração enquanto muitos dos filhos de Deus estão sendo mortos, sofrendo ou vivendo como refugiados internos ou externos. A ênfase deve ser colocada no fornecimento do Fundo de Trabalho para a Missão, para permitir que a igreja continue ajudando nossos pastores e irmãos deslocados pelo conflito armado que trouxe dor e sofrimento a muitos”, explicou.

*Com informações de Christian Post

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