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quinta-feira, 25 abril 2024

Cresce a influência do secularismo e marxismo entre os cristãos, alerta pesquisa

A influência de ideologias seculares na formação de compreensão da vida e sociedade dos cristãos vem aumentando, de acordo com uma pesquisa recente. E isso inclui filosofias como o marxismo e nova era.

O estudo foi realizado pelo conceituado instituto Barna Group, em cooperação com o Summit Ministries, e o relatório apontou um dado preocupante: o surgimento de uma “nova espiritualidade” entre cristãos, influenciada por crenças de outras visões de mundo à margem da Bíblia Sagrada.

Filosofias como o secularismo, pós-modernismo e marxismo se tornaram uma influência sobre cristãos e sua forma de entender como o mundo deveria ser. “O efeito generalizado sobre o pensamento cristão é evidente, não apenas entre as visões de mundo concorrentes, mas mesmo entre as religiões concorrentes”, alertou o relatório da pesquisa.

Foram ouvidos 1.456 cristãos praticantes dos Estados Unidos, através da internet, sobre questões que englobam a chamada “nova espiritualidade”, e 61% deles disseram concordar com pelo menos uma das afirmações.

Quase 30% concordou que “todas as pessoas oram ao mesmo deus ou espírito, não importa o nome que usem para esse ser espiritual”. A mesma porcentagem de pessoas disse acreditar que “o significado e o propósito vêm de se tornar um com tudo o que é”.

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A influência desta espiritualidade também se infiltrou no pensamento dos cristãos em questões de ética, com aproximadamente um terço dos entrevistados dizendo acreditar em alguma forma de karma.

32% dos entrevistados disseram que concordaram com a afirmação “se você fizer o bem, você receberá o bem, e se você fizer algo ruim, você receberá o mau”, que embora não seja encontrado nas Escrituras, apela a um senso de justiça comum às pessoas.

“Esta pesquisa realmente cristaliza o que o Barna Group tem acompanhado em nosso país como uma mudança contínua do cristianismo como a base para uma visão de mundo compartilhada”, disse Brooke Hempell, vice-presidente sênior de pesquisa.

“Observamos e relatamos o aumento do pluralismo, do relativismo e do declínio moral entre os americanos e até mesmo na Igreja. No entanto, é surpreendente como essas crenças são penetrantes entre as pessoas que estão ativamente envolvidas na fé cristã”, avaliou.

Esses fragmentos e semelhanças com os ensinamentos cristãos, presentes em muitos outros sistemas de pensamento, representam um desafio, pois distorcem sutilmente e pouco a pouco as Escrituras: “As pessoas podem reconhecer e se agarrar a essas idéias, sem perceber que elas são distorções das verdades bíblicas”, observou Hempell.

“O alerta à Igreja, seus professores e pensadores, é ajudar os cristãos a dissecar as crenças populares antes de permitir que se estabeleçam em sua própria ideologia”, recomendou, sugerindo a boa e velha reflexão e observação.

A pesquisa também apresentou declarações enraizadas no pós-modernismo, secularismo e marxismo, perguntando se concordavam com elas, e o resultado, embora inferior aos que aceitavam a “nova espiritualidade”, preocupou: 54% concordaram com alguns pontos de vista pós-modernistas; 36% aceitaram ideias marxistas e 29% disseram acreditar em conceitos do secularismo.

Mais especificamente: 10% dos entrevistados cristãos praticantes disseram acreditar na visão “secular” de que “a crença precisa ser comprovada pela ciência para saber que ela é verdadeira”.

A afirmação pós-moderna “o que é moralmente certo ou errado depende do que um indivíduo acredita” ressoou fortemente com 23% dos cristãos praticantes, e 11% dos entrevistados concordaram com a declaração marxista de que “a propriedade privada encoraja a ganância e a inveja”.

A influência dessas filosofias e ideologias se mostrou forte entre os homens, muitas vezes com uma proporção de dois para um. Do ponto de vista racial, os negros demonstraram ser mais propensos do que os brancos a darem credibilidade às visões de mundo não-cristãs.

Por fim, jovens das gerações X e Y, já crescidos sob a cultura do pós-modernismo, foram até oito vezes mais propensos a abraçar filosofias e ideologias não-cristãs do que as gerações mais velhas.

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