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sábado, 20 abril 2024

Comunhão realiza debate sobre política e economia com pastores

A revista Comunhão realizou nesta terça-feira (22/03) um debate entre o presidente do Fórum Político Evangélico do Estado e pastor da Igreja Presbiteriana Água Viva, José Ernesto Conti; o presidente do PRB de Cariacica e pastor da Assembleia de Deus Vida Abundante, Paulo César Gomes; e o líder da Primeira Igreja Batista da Praia da Costa, Evaldo Carlos Santos; sobre o momento político e econômico que o Brasil está vivendo.

Entre os assuntos abordados no bate-papo estiveram a consciência política que tem sido formada nos membros da igreja, a participação dos cristãos nas manifestações que estão contra ou favor do governo atual, a necessidade de haver mais representantes evangélicos nas instituições que são responsáveis pelas decisões do país, a crise econômica, como e quando é possível reverter o quadro de recessão que tem se formado por conta da conturbada situação do meio político.

Comunhão realiza debate sobre política e economia com pastores

O pastor Conti opinou que a consciência política do povo evangélico tem aumentado e que isso acontece principalmente quando a igreja tem um pastor que tem vontade de ter membros com consciência cidadã.
“Quando os pastores tem vontade política a coisa anda mais rápido, em outras igrejas vai mais devagar,  e isso acontece independente da linha doutrinária. Vejo igrejas reformadas, batista e presbiteriana, que são bem lentas a esse respeito, e assembleias de Deus, uma igreja mais tradicional, que está lá na frente por conta desse desejo do líder em contribuir com o processo político. A consciência política tem se desenvolvido a cada dia e acredito que o movimento atual talvez tenha acelerado um pouco isso. O povo evangélico está descobrindo que também é cidadão”, ressalta.

Comunhão realiza debate sobre política e economia com pastores

Para o pastor Evaldo, há dois momentos que caminham paralelamente, mas que tomou rumos diferentes no processo de manifestações que vêm ocorrendo no Brasil desde 2013.
“Aquela primeira manifestação é um marco decisório na consciência política da nação. Ali começa uma ideia de que o povo pode dizer alguma coisa através das ruas. O povo acordou. Mas as manifestações seguintes vieram demonstrando que não têm partido A ou B, o pedido é acabar com a corrupção, que não quer mais esse tipo de governo a que estamos sendo submetidos, além de querer a apuração daquilo que está sendo investigado na Operação Lava Jato, um apoio maciço ao juiz Sérgio Moro e ao impeachment da presidente Dilma”, acrescenta.

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Já para o pastor Paulo César, o acesso mais rápido às informações através das redes sociais e da imprensa tem contribuído para que a consciência cidadã mude, não só dos cristãos, mas de toda a nação. No entanto, ele alerta para como alguns membros das igrejas têm sido contra ouvir qualquer sermão que toque no assunto política. “A classe política está desacreditada. Vimos o episódio em que o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin foi para as manifestações e foi hostilizado. Até para nós, quando tocamos nesse assunto na igreja, algumas pessoas dão as costas e vão embora, não querem ouvir. Há também a descrença nas pessoas n o sistema. Mesmo pessoas boas, quando entram lá vão se corromper. Como mudar isso?”, enfatiza.

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