Nessa semana chega aos cinemas brasileiros uma nova versão do clássico “A Bela e a Fera”.
Assim que foi divulgado os primeiros trailers e imagens da obra, houve uma grande represália contra a Disney por parte dos evangélicos devido a presença de uma personagem gay.
Diversos pastores nacionais e internacionais pediram a realização de um boicote a empresa de entretenimento.
No Brasil o filme estreia na próxima quinta-feira (16/03), e nos Estados Unidos será exibido no dia 17. Contudo, a notícia de que um cinema do Alabama (EUA) cancelou a exibição do longa causou furor na mídia. Em nota a empresa resposável pela exibição dos filme disse que “Eu sei que algumas pessoas não vão concordar com essa decisão. Tudo bem… Nós continuaremos exibindo filmes familiares, então sinta-se à vontade para assistir a vários deles sem se preocupar com cenas de sexo, nudez, homossexualidade e linguagem chula”.
A refilmagem, com atores recriando um sucesso em desenho animado é mais uma série de experiências do tipo que Hollywood vem fazendo nos últimos anos, como “A Branca de Neve e o Caçador” e “Cinderela”.
Entretanto, o diretor do filme, Bill Condon, deu uma entrevista esta semana, explicando que havia uma subtrama gay no enredo. O personagem LeFou (Josh Gad) revela uma paixão pelo seu mestre Gastón (Luke Evans).
A trama central continua sendo a relação entre os personagens Bela (Emma Watson) e a Fera (Dan Stevens), mas parece que um personagem secundário está chamando mais atenção.
“Ele está confuso sobre seus desejos. É alguém que está descobrindo seus sentimentos. Josh fez algo bem sutil e delicioso e isso é o que faz valer no final, que eu não quero revelar. Mas é um momento bacana, exclusivamente gay num filme da Disney.
Com informações: O Globo