De janeiro a abril, 258 mulheres foram assassinadas no país.
Os casos de agressões e assassinatos contra as mulheres no México continuam a subir. Foram registrados 258 casos de janeiro a abril. Todas classificadas como feminicídio. Só abril foram 70 ocorrências do tipo.
As estatísticas apontam que este ano é o mais violento da história recente no México no que refere a agressões e assassinatos de mulheres no país. Dos 31 estados do país, 12 registraram aumento.
Segundo as autoridades mexicanas, se esta tendência continuar, 2018 poderá ser o ano mais violento para as mulheres, superando o de 2015, com 389 assassinatos.
A Lei Geral de Acesso a Mulheres a uma Vida Livre de Violência é de 2007 e tem diferentes interpretações pelos governos estaduais do México. Em 12 deles, há legislações locais que tipificam o feminicídio.
Estatística
Segundo a organização não governamental (ONG) Observatório Nacional Cidadão, a cada 16 minutos uma mulher é vítima de homicídio doloso ou feminicídio no país. De acordo com o relatório, armas de fogo e brancas são as mais usadas. A maioria dos crimes praticados é por crianças e adolescentes com menos de 18 anos. As regiões mais violentas são Baja California, Guanajuato e Guerrero.
Cristianismo
O cristianismo é, de longe, a religião majoritária no México, segundo a Ong Missões Portas Abertas. Mas também existem minorias religiosas, como a comunidade etno-religiosa (devido à grande população indígena) e as comunidades muçulmana, judaica e budista. Embora o México seja um país predominantemente católico, as estatísticas do World Christian Database mostram que a presença protestante está aumentando.
Este é o resultado de uma crescente aceitação da diversidade cristã e a crescente tolerância das conversões entre outras religiões. Outro fator é um crescente interesse pela prática do Evangelho entre os pobres.
Apesar desses fatores, a presença cristã na esfera pública ainda é muito restrita, especialmente no setor político.
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