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quinta-feira, 28 março 2024

Caso Linhares – manifestação por justiça marcam 2 meses

Foto: Arleson Schneider

O objetivo da manifestação era pedir leis mais rígidas para crimes e abusos contra crianças e adolescentes, além de alertar as autoridades para a prevenção destes casos

Dois meses após a tragédia em Linhares (ES) que resultou na morte de duas crianças carbonizadas, a população se mobilizou para mais um protesto pedindo por justiça. Os familiares do menino Kauã Sales Butkovsky, de seis anos, morto junto com o irmão Joaquim Alves Sales, de três anos, realizaram uma manifestação na orla de Camburi, em Vitória (ES), na manhã deste domingo (1).

Na noite em que a tragédia completou um mês, moradores colocaram cartazes, balões, flores e velas na fachada da casa incendiada.

A família e os amigos pedem justiça pelas acusações de abuso sexual contra as crianças e homicídio pelo pai e padrasto das crianças, que se apresentava como pastor.

A concentração aconteceu na altura do bairro Jardim Camburi, na capital capixaba. Com camisas com fotos das crianças, cartazes e bolas brancas nas mãos, os manifestantes seguiram pela praia.

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O pai de Kauã, Rainy Butkovsky, disse que se sente aliviado com a prisão de Georgeval Alves e Juliana, mas para ele as leis para este tipo de crime ainda são brandas. Ele contou ainda que esses mais de dois meses sem o filho estão sendo de muita dor.

Outros casos também foram lembrados pelos manifestantes, como a morte da jovem Thayna, assassinada em março deste ano, e o crime envolvendo Araceli, morta há mais de 45 anos.

Kauã e Joaquim morreram após serem carbonizados durante um incêndio na casa onde moravam, no centro de Linhares, no dia 21 de abril deste ano. Dias depois o pai de Joaquim e padrasto de Kauã, Georgeval, foi preso. Já Juliana, mãe dos dois meninos, foi presa em Teófilo Otoni, Minas Gerais, e ainda não foi transferida para o Estado.


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