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quinta-feira, 28 março 2024

Cantor gospel drogado?

Notícia: “Cantora Whitney Houston morre aos 48 anos. O New York Times descreve a voz da cantora como uma das melhores vozes gospel de sua geração. Whitney evitava os maneirismos típicos do gênero, e usava frases evangélicas com moderação.” Mais um artista morre devido ao uso de drogas. Isto tem acontecido demais. O evento, claro, é tratado pela mídia com atenção incomum, exaltando a carreira da artista – o que é justo – mas sempre tentando encobrir a real causa da morte. Dizem que Whitney morreu afogada na banheira e que não havia drogas em seu quarto. Será que os policiais e a mídia pensam que o público é estúpido? A causa final é apenas a cereja do bolo. Todo mundo sabe que ela morreu porque vem maltratando seu corpo com as drogas e o álcool há muitos anos. O final não poderia ser outro.

Para piorar o caso, a mídia tem reforçado que Whitney era cantora gospel. Final dos tempos! Ao que me consta, cantor gospel é um cidadão crente, não bebe, não fuma e não usa drogas. E dizer “frases evangélicas” sob o efeito de álcool é inútil. Estão querendo que engulamos mais essa mentira. Só falta escrever “morre cantora gospel usuária de drogas”. Aí colocaria meu nariz de palhaço e desfilaria na Sapucaí. As pessoas estão sendo induzidas a crer que cantor gospel usando drogas é possível e normal. A ideia de “pastor gay” começou com o mesmo discurso. Pastores e gays existem, mas alguém ser ao mesmo tempo pastor evangélico e gay é piada. Luz e trevas não se misturam.

Certo jovem quis me convencer que maconha lhe fazia bem e que ele conseguia ser crente e maconheiro ao mesmo tempo. Por mais que eu explicasse que, segundo a Bíblia, nosso corpo é templo do Espírito Santo (I Co 3:16) e que por isso não usamos drogas que podem destruí-lo, a mente desse jovem estava insensível. Ele não percebia que a porta da sua vida estava aberta para as próximas drogas. Esta mesma insensibilidade espiritual tem feito com que pessoas creiam que é possível ser cristão e também ter hábitos condenados pela Bíblia, tais como, fumar, beber, falar palavrões, pornografia, aborto, sexo fora do casamento, homossexualismo, lesbianismo e, agora, usar drogas. O fundo do poço está próximo. Daqui a pouco evangélicos aceitarão poligamia e uso de ervas no culto. Tudo isso porque estão acreditando nas mentiras contadas pela mídia vendida ao mercado.

Os cristãos necessitam urgentemente seguir o conselho de Paulo: “examine tudo e conserve o que é bom” (I Ts 5:17). Mas para examinar não precisamos experimentar. Todos sabemos o que é certo e o que é errado. Portanto, é hora de praticarmos II Tm 2:22: “Foge também das paixões da juventude e segue a justiça.” Paixões da juventude aqui são tendências ruins da natureza humana. É importante entender que Paulo não fala somente a jovens, mas a todos, visto que paixões da juventude sempre nos acompanharão. Eis porque é preciso “fugir”.

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E não sejamos inocentes acreditando que Whitney se encontrou com Jesus sob o efeito de drogas e creu no último minuto – como li em comentários de internautas. Whitney Houston, Elvis Presley, Amy Winehouse, e muitos outros artistas, infelizmente, não conseguiram dominar as paixões da juventude e acabaram com suas próprias vidas e carreiras. Deus nos livre disto e que nossos cantores gospel não entrem por esse caminho. Que se mantenham firmes defendendo os princípios bíblicos genuínos, e Deus os honrará. O caminho da benção exige, no mínimo, coerência entre o que se canta e o que se vive. A famosíssima cantora secular americana Joan Baez, 70, nunca usou drogas, apesar de ter feito parceria com Bob Dylan, outro usuário de drogas. Em seu documentário ela diz: “Não sei porque as pessoas usam drogas.” Que exemplo fantástico!

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