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sábado, 20 abril 2024

Brasil volta a perder postos de emprego com carteira assinada em março

O País fechou mais de 63 mil vagas de trabalho com carteira assinada no mês de março, após ter criado 40 mil vagas em fevereiro. Os números do emprego têm como base o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

A redução de 63.624 vagas de emprego é resultado de 1.251.332 admissões e de 1.324.956 demissões em março. No acumulado do primeiro trimestre de 2017, o país registrou o fechamento de 64.378 postos de trabalho, informou a CPAD News.

Apesar do resultado negativo, o ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira, afirmou que os dados mostram alguns sinais positivos. Segundo ele, o número de vagas fechadas em março de 2017 foi muito menor do que os de março de 2016, quando o país fechou 118.776 postos de trabalho. “Sinaliza que aquela tendência de perda de emprego caiu pela metade”, afirmou o ministro.

Segundo dados do Ministério do Trabalho, 7 dos 8 setores de atividade econômica fecharam postos de trabalho, só a administração pública gerou emprego formal. Segundo Nogueira, isso deve-se a um efeito sazonal. “Março é final de férias, é um mês que historicamente não tem bons resultados!”, afirmou.

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Ao ser questionado se a comemoração do resultado de fevereiro foi precipitada, o ministro afirmou que não, e que qualquer resultado positivo precisa ser comemorado. Na divulgação de fevereiro, quando o Brasil gerou postos de emprego formal pela primeira vez depois de 22 meses de resultados negativos, a divulgação foi feita no Palácio do Planalto, com a presença do presidente Michel Temer.

Cortes por setores
Entre os 7 setores que demitiram mais do que contrataram o comércio fechou 33.909 postos de emprego formal; serviço fechou 17.086 vagas; construção civil ficou com saldo negativo de 9.059 vagas; indústria de transformação fechou 3.499 postos de trabalho e a agricultura fechou 3.471 vagas.

Em 2016, o país fechou 1,32 milhão de vagas formais. Apesar de o número ainda ser alto, houve uma pequena melhora em relação ao ano de 2015, quando 1,54 milhão de brasileiros perderam o emprego com carteira assinada.

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