A necessidade de se abordar a qualidade de vida do idoso se consolida ano a ano.
A Organização Mundial da Saúde estima que o número de pessoas com 60 anos ou mais no mundo alcançará 21,5% até 2050. No Brasil, o ritmo deve ser ainda mais acelerado. Nos próximos 35 anos os idosos devem representar 30% da população do País (cerca de 64 milhões de pessoas).
É fundamental saber que o envelhecimento pode ser vivenciado de forma saudável e produtiva. Para isso, é importante adotar bons hábitos de saúde ao longo da vida. Segundo a coordenadora da Unidade Geriátrica do Hospital Metropolitano, a médica Lívia Terezinha Devens, muitas doenças que o idoso desenvolve com o passar do tempo poderiam ser evitadas ou atenuadas se a pessoa recebesse a orientação de um profissional desde cedo.
Estudos mostram que as mulheres vivem, em média, quatro anos a mais que os homens. Esta longevidade pode ser a atribuída às diferenças na incidência de doenças que acometem uns e outros.
“A taxa de doenças letais é muito maior entre os homens idosos do que entre as mulheres nessa faixa etária, nas quais predominam as doenças não-fatais, porém incapacitantes e crônicas, como hipertensão arterial e artrite”, afirma Lívia Devens.