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sexta-feira, 29 março 2024

Aulas sobre ateísmo farão parte do currículo de escolas públicas

Foto: Reprodução

Conceitos como secularismo e humanismo também vão fazer parte da grade de estudos sobre religião no Reino Unido.

Londres – As aulas de educação religiosa nas escolas públicas britânicas podem ser ampliadas para incluir o ateísmo, o secularismo e o humanismo. É o que propõe a Comissão Religiosa do país, que emitiu um relatório mês passado sobre o assunto.

A Comissão estuda a proposta há dois anos. E afirma que as mudanças são necessárias em um mundo de rápida mutação e pluralista. Segundo a comissão, o nome do assunto seria alterado de “Educação Religiosa” para “Religião e Visão Mundial”. A disciplina será obrigatória.

“Os jovens de hoje estão crescendo em um mundo onde há uma crescente conscientização sobre a diversidade de visões de mundo, religiosas e não-religiosas. Eles precisarão viver e trabalhar bem com pessoas com visões de mundo muito diferentes. Basta olhar para um jornal para saber que é impossível entender completamente o mundo sem entender as visões de mundo – religiosas e não religiosas”, diz o relatório.

O texto ainda ressalta: “Esta é uma área essencial de estudo se os alunos devem estar bem preparados para a vida em um mundo onde a controvérsia sobre tais assuntos é generalizada e onde muitas pessoas não têm o conhecimento para tomar suas próprias decisões informadas”.

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O assunto ensinaria sobre o cristianismo, o budismo, o hinduísmo, o islamismo, o judaísmo e o siquismo. Além das “cosmovisões e conceitos não-religiosos, incluindo o humanismo, o secularismo, o ateísmo e o agnosticismo”.

Contradições

Mas a proposta está tendo contradições. “A vida no Reino Unido, na verdade a vida em nosso mundo, é muito diferente da vida na década de 1970, quando a Educação Religiosa começou a incluir outras religiões e crenças do mundo além do cristianismo”, disse o Rev. Dr. John Hall ao The Telegraph .

“A mudança de nome proposta para incluir ‘visões de mundo’ significa que o escopo do assunto agora é tão amplo e indefinido que potencialmente perderia todo o valor acadêmico e integridade. Como sempre mantivemos, a qualidade da Educação Religiosa não é melhorada pelo ensino de menos religião”, disse um porta-voz do Serviço Católico de Educação ao jornal.

*Com informações de Christian Headlines 


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