Taquicardias podem ainda ser causadas por ansiedade ou síndrome do pânico, mas é importante afastar a possibilidade de causas patológicas mais graves.
Por ano, são cerca de 300 mil mortes súbitas no Brasil. Na maioria dos casos, são pessoas em idade produtiva que desconheciam ter um problema cardíaco – no entanto, 80% delas sofriam de aterosclerose – um tipo de enrijecimento das artérias. O quadro, dramático, é apresentado pela Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas. De acordo com estimativas, as arritmias atingem 25 milhões de brasileiros e seu trabalho à frente da entidade vai focar em duas frentes: as mortes súbitas, qualificada como “um grave problema de saúde pública”, e a fibrilação atrial, o tipo mais comum de arritmia entre idosos: 10% das pessoas acima dos 70 apresentam o quadro.
A arritmia ocorre quando o ritmo cardíaco se desvia do normal, podendo ser acelerado (taquicardia) ou lento (bradicardia) demais. Taquicardia e bradicardia podem fazer cair a pressão arterial e, como o indivíduo não recebe sangue suficiente no cérebro, acaba sofrendo desmaios. No entanto, ele pode ter uma das duas condições, e somente a avaliação diagnóstica vai esclarecer. Taquicardias podem ainda ser causadas por ansiedade ou síndrome do pânico, mas é importante afastar a possibilidade de causas patológicas mais graves.
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