Presidente da República destaca que o Chile é um importante parceiro comercial do País
O presidente Michel Temer disse nesta sexta-feira (27) que Brasil e Chile buscarão um novo e ambicioso acordo de livre comércio. Em rápida declaração à imprensa ao lado do presidente chileno, Sebastián Piñera, no Palácio do Planalto, Temer destacou que o Chile é um importante parceiro comercial do país. E destacou que pretende fortalecer essa aliança com a visita.
“Acolhemos a proposta do presidente Piñera de negociar um novo e ambicioso acordo de livre comércio. Não se trata mais de eliminar barreiras tarifárias, já estamos em outro patamar. Agora, nosso objetivo é superar barreiras regulatórias às trocas entre o Brasil e o Chile”, afirmou Temer.
O presidente chileno disse que, desde a independência, o Chile tem uma relação privilegiada com o Brasil. Ele destacou que a visita ao Brasil foi muito frutífera. “Algo que sempre desejamos e agora vamos transformar em realidade”, declarou Piñera.
Os dois países assinaram um acordo de contratação pública e um protocolo de investimentos em instituições financeiras entre a Brasil e Chile. Os presidentes também trataram de projetos de infraestrutura e de cooperação nas áreas de defesa, ciência e tecnologia, cultura e assuntos antárticos, entre outros temas multilaterais e regionais.
Venezuela
Temer disse ainda que os dois discutiram também a situação da Venezuela, que vive grave crise político-econômica. Para Temer, não há alternativa a não ser um regime declaradamente democrático. “Nossa preocupação é com o povo venezuelano concordando, portanto, que não há alternativa para nossa região que não seja um regime declaradamente democrático”.
Encontro das Coreias
Na declaração à imprensa, Temer também mencionou o encontro “histórico” entre os presidentes das Coreias do Sul e do Norte. “Esperamos estar assistindo ao início de uma etapa que levará ao estabelecimento definitivo da paz na península coreana. Queremos ver aqueles povos unidos, e não separados”. O presidente brasileiro disse que espera que a união das Coreias repercuta como um exemplo a ser seguido em outras regiões do mundo.
Com informações da Agência Brasil