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quarta-feira, 24 abril 2024

Untouchables

Untouchables
Sei que a carne é fraca e que precisamos “lavar a jato” nosso país. Talvez por isso estejamos presenciando e participando de dois movimentos antagônicos.
De um lado, pipocando toda semana, casos em que a ética e a moralidade ultrapassaram todos os limites toleráveis, numa trama que envolve pessoas e empresas sem qualquer escrúpulo ou decência. De outro, nossos políticos, boa parte deles mancomunados e igualmente tão sujos (ou mais) quantos seus corruptores tentando de todas as maneiras possíveis, com uma simples lei, transformar a mentira em verdade, o errado em certo, o que é crime em legalidade. É o que podemos chamar de uma cínica inversão de valores que Isaías, 600 anos a.C., já pregava no meio de Israel (Is 5:20). Trata-se de um instrumento nefasto que torna as autoridades intocáveis, por tudo e por todos. Acreditam os donos do poder que nunca serão molestados. Suas excelências, assim, continuariam agindo sempre da mesma maneira. Mas será que podemos fazer algo que os deixem apavorados?
Talvez, devido a toda a sujeira existente dentro dos arrais evangélicos, tenhamos perdido o protagonismo em exigir uma faxina ética e moral em nosso país, mas ela está acontecendo. Quem sabe se não é hora de colocar a boca no pó, e o povo que chama pelo nome de Deus se humilhar, orar e buscá-lO, e se converter de seus maus caminhos… O Pai nos ouviria dos céus, perdoaria nossos pecados e restauraria nossa nação?

Aí está a confusão deles!
Em uma reunião recente com defensores da ideologia de gênero, na qual a tônica era o direito de qualquer pessoa de se identificar com o sexo que achar melhor, questionei o fato: seria o sexo só uma questão de opção pelo tipo de genitália? No meu pouco conhecimento, as diferenças entre um homem e uma mulher não se resumem apenas ao sistema reprodutor. Percebe-se que corpos de mulher e homem são bem distintos, até em relação
à forma como os órgãos operam. O fígado do homem e o da mulher, por exemplo, reagem de maneira diferente quando ambos tomam a mesma quantidade de álcool. A indústria farmacêutica percebeu isso, criando doses e até formulações específicas para os públicos feminino e masculino. Querer sintetizar todas essas diferenças em uma questão de opção pessoal é de um reducionismo muito grande!
Se essas dessemelhanças são evidentes, como alguém em um corpo masculino pode sentir sensações de outra pessoa com organismo feminino? Para isso acontecer, é necessário que essa estrutura masculina tenha as mesmas coisas da feminina.
Essa é a essência do que Deus fez: homem e mulher os criou! São diferentes desde sua criação. Não é à toa que Miqueias (7:4) disse: “O melhor deles é como um espinheiro (…).
É chegado o dia anunciado por tuas sentinelas, o dia do teu castigo; aí está a confusão deles”.

Sinais nos céus?
Outro dia, em uma reunião com jovens, perguntaram-me: “Pastor, estamos ou não nos últimos dias?”. Disse a eles que não é esse o foco de todos os textos apocalípticos (identificar, com base nos sinais, os últimos dias), mas todos os escritos no último livro da Bíblia têm uma única preocupação: a Igreja está preparada para a volta de Cristo?
É óbvio que todos nós, à semelhança dos judeus (que só querem sinais – Mt 24:3), somos movidos a coisas espetaculares. Talvez por isso boa parte dos que estudam a escatologia apresentam a tendência de se assustar com as manifestações no céu, na terra, no mar, e querem identificar todos os fenômenos e desastres que acontecem em nossos dias com o retorno do Messias. Mas o próprio Filho do Deus nos avisa várias vezes em Seu sermão profético (Mt 24 e 25) que nossa atitude não é de guardião dos fatos apocalípticos, e sim de que “mais
bem-aventurado é aquele a quem o Senhor, quando voltar, o achar fazendo assim!”.
Por incrível que pareça, e apesar de nem Cristo saber quando Ele voltará, a Igreja tem a opção de acelerar a segunda vinda do Redentor. Como? Fazendo aquilo para o qual fomos chamados: quanto mais evangelizamos, mais a volta se aproxima. Quanto mais obedientes e fazendo aquilo para o qual fomos chamados, mais rapidamente Cristo chegará para buscar Sua Igreja.
O foco certo para vigiarmos e para sabermos quando o Príncipe da Paz estará entre nós para nos levar não são os sinais no céu, e sim a obediência. Se a Igreja de hoje não estiver obediente às ordens divinas, não adianta a Lua ficar vermelha, verde, cor-de-abóbora.
Não adiantam maremoto, tsunami… Não adiantam chuva de meteoro, fogo no céu… Temos que olhar é para a Igreja. O sinal certo está aqui!!!

Pr José Ernesto Conti

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